Miranda do Douro (em mirandês Miranda de l Douro) é uma cidade, p'rtencént'ó d'shtrit' d'Bragança e à antiga província de Trás-os-Mont'sh e Alt'Dour', com cérca de 2200 habitant'sh. O sé gentílic' é mirandês.
É séd' dum concêlh' com 488,36 km² d'área, 7482 habitant'sh (ém 2011), subd'vidid'ém 17 freguesias (os nomes em Mirandês entre parênteses):
Águas Vivas (Augas Bibas), Atenor (Atanor), Cicouro (Cicuiro), Constantim (Custantin), Duas Igrejas (Dues Eigreijas), Genísio (Zenízio), Ifanes (Anfainç), Malhadas, Miranda do Douro (Miranda de L Douro), Palaçoulo (Palaçuolo), Paradela, Picote (Picuote), Póvoa (Pruoba), São Martinho de Angueira (San Martino), Sendim (Sendin), Silva (Silba), Vila Chã de Braciosa e(Bila Chana de Barceosa).
O concêlh'é l'mitád'a Nordeste e Sueste pela Espanha, a Sudoeste pelo concelho de Mogadouro e a Noroeste por Vimioso.
Nesta região, além do português, fala-se a sua própria língua: a língua mirandesa.
É aquando do Tratado de Alcanices – celebrado entre D. Dinis, rei de Portugal, e Fernando IV, de Leão e Castela, que temos de fazer a leitura histórica da fundação da Vila de Miranda em 18 de Dezembro de 1286, elevando-a à categoria de vila e aumentando-lhe os privilégios antigos. Um dos privilégios deste foral era Miranda nunca sair da coroa.
A partir desta altura, Miranda torna-se, progressiva- mente, na mais importante das vilas cercadas de Trás-os-Montes.
Em 10 de Julho de 1545, D. João III eleva Miranda do Douro à categoria de cidade, passando a ser a primeira diocese de Trás-os-Montes (por bula do Papa Paulo III de 22 de Maio de 1545) que amputava a arquidiocese de Braga da maior parte do território transmontano.
Assim, Miranda ficou a ser a capital de Trás-os-Montes, sede do bispado, residência do bispo, cónegos e mais autoridades eclesiásticas bem como, militares e civis.
Em 1762, no contexto da Guerra dos sete anos, o exército de Eduardo III invade Trás-os-Montes. O Paiol, com cerca de 500 barris de pólvora, foi atingido por um tiro de canhão, fazendo ir pelos ares as quatro torres do
castelo e os bairros periféricos. Aproximada- mente um terço da população da cidade - cerca de 400 pessoas – pereceram perante esta catástrofe, levando assim à ruína religiosa, demográfica e urbana de Miranda.
Quase dois anos depois, em 1764 D. Frei Aleixo Miranda Henriques (23º bispo) abandona Miranda, trocando-a por Bragança, que passava a ser outra sede episcopal definitiva e única a partir de 1680.
Duzentos anos depois, graças à construção das barragens de Picote e Miranda, o concelho assumiu-se como uma região em franco desenvolvimento e a cidade, mercê da
perfeita harmonia entre o passado e o presente é, hoje, um verdadeiro museu vivo. A cidade vive de numerosos comércios (têxteis, calçado e ourivesaria) destinados aos vizinhos espanhóis, que atravessam a fronteira para fazer as suas compras.
Cliquem neste link para ver um álbum com fotos lindas de Miranda do Douro e dos arredores, no Planalto Mirandês.
abraces algarvi'sh!!!
ps: Têxt'aqui (Wikipedia e Câmara Municipal de Miranda do Douro) e fót'sh'aqui (Wikipedia, Viajar Clix, Bing Maps, Depois Falamos e Skyscraper City (Miranda do Douro e Planalto Mirandês)).
É séd' dum concêlh' com 488,36 km² d'área, 7482 habitant'sh (ém 2011), subd'vidid'ém 17 freguesias (os nomes em Mirandês entre parênteses):
![]() |
Ortofotomapa de Miranda do Douro |
Nesta região, além do português, fala-se a sua própria língua: a língua mirandesa.
É aquando do Tratado de Alcanices – celebrado entre D. Dinis, rei de Portugal, e Fernando IV, de Leão e Castela, que temos de fazer a leitura histórica da fundação da Vila de Miranda em 18 de Dezembro de 1286, elevando-a à categoria de vila e aumentando-lhe os privilégios antigos. Um dos privilégios deste foral era Miranda nunca sair da coroa.
A partir desta altura, Miranda torna-se, progressiva- mente, na mais importante das vilas cercadas de Trás-os-Montes.
Em 10 de Julho de 1545, D. João III eleva Miranda do Douro à categoria de cidade, passando a ser a primeira diocese de Trás-os-Montes (por bula do Papa Paulo III de 22 de Maio de 1545) que amputava a arquidiocese de Braga da maior parte do território transmontano.
Assim, Miranda ficou a ser a capital de Trás-os-Montes, sede do bispado, residência do bispo, cónegos e mais autoridades eclesiásticas bem como, militares e civis.
Em 1762, no contexto da Guerra dos sete anos, o exército de Eduardo III invade Trás-os-Montes. O Paiol, com cerca de 500 barris de pólvora, foi atingido por um tiro de canhão, fazendo ir pelos ares as quatro torres do
Quase dois anos depois, em 1764 D. Frei Aleixo Miranda Henriques (23º bispo) abandona Miranda, trocando-a por Bragança, que passava a ser outra sede episcopal definitiva e única a partir de 1680.
Duzentos anos depois, graças à construção das barragens de Picote e Miranda, o concelho assumiu-se como uma região em franco desenvolvimento e a cidade, mercê da
Cliquem neste link para ver um álbum com fotos lindas de Miranda do Douro e dos arredores, no Planalto Mirandês.
abraces algarvi'sh!!!
ps: Têxt'aqui (Wikipedia e Câmara Municipal de Miranda do Douro) e fót'sh'aqui (Wikipedia, Viajar Clix, Bing Maps, Depois Falamos e Skyscraper City (Miranda do Douro e Planalto Mirandês)).
2 comentários:
###
Feliz 2013, nobilíssimo Pedro!
Deus lhe abençoe e lhe faça feliz.
Abraço ireceense.
###
Bom dia!
Muito agradecido, Nobilíííssimo!!!
Retribuo os votos: que 2013 seja um ano excelente** para si, Nobilíííssimo!!!
** menos no Carioca e no Brasileirão, pois existe o Flamengo (ris'sh)
Brincadeirinha básica. :-D
Tudú dii booom! (Dito com sotaque cruzado de Caldeirão do Boi Valente e Irecê! :-D )
abraces algarvi'sh pra tôd'sh!!!
Enviar um comentário