quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Miranda do Douro (Miranda de L Douro)

Miranda do Douro (em mirandês Miranda de l Douro) é uma cidade, p'rtencént'ó d'shtrit' d'Bragança e à antiga província de Trás-os-Mont'sh e Alt'Dour', com cérca de 2200 habitant'sh. O sé gentílic' é mirandês.

É séd' dum concêlh' com 488,36 km² d'área, 7482 habitant'sh (ém 2011), subd'vidid'ém 17 freguesias (os nomes em Mirandês entre parênteses):
Águas Vivas (Augas Bibas), Atenor (Atanor), Cicouro (Cicuiro), Constantim (Custantin), Duas Igrejas (Dues Eigreijas), Genísio (Zenízio), Ifanes (Anfainç), Malhadas, Miranda do Douro (Miranda de L Douro), Palaçoulo (Palaçuolo), Paradela, Picote (Picuote), Póvoa (Pruoba), São Martinho de Angueira (San Martino), Sendim (Sendin), Silva (Silba), Vila Chã de Braciosa e(Bila Chana de Barceosa).

Ortofotomapa de Miranda do Douro
O concêlh'é l'mitád'a Nordeste e Sueste pela Espanha, a Sudoeste pelo concelho de Mogadouro e a Noroeste por Vimioso.

Nesta região, além do português, fala-se a sua própria língua: a língua mirandesa.

É aquando do Tratado de Alcanices – celebrado entre D. Dinis, rei de Portugal, e Fernando IV, de Leão e Castela, que temos de fazer a leitura histórica da fundação da Vila de Miranda em 18 de Dezembro de 1286, elevando-a à categoria de vila e aumentando-lhe os privilégios antigos. Um dos privilégios deste foral era Miranda nunca sair da coroa.

A partir desta altura, Miranda torna-se, progressiva- mente, na mais importante das vilas cercadas de Trás-os-Montes.

Em 10 de Julho de 1545, D. João III eleva Miranda do Douro à categoria de cidade, passando a ser a primeira diocese de Trás-os-Montes (por bula do Papa Paulo III de 22 de Maio de 1545) que amputava a arquidiocese de Braga da maior parte do território transmontano.

Assim, Miranda ficou a ser a capital de Trás-os-Montes, sede do bispado, residência do bispo, cónegos e mais autoridades eclesiásticas bem como, militares e civis.

Em 1762, no contexto da Guerra dos sete anos, o exército de Eduardo III invade Trás-os-Montes. O Paiol, com cerca de 500 barris de pólvora, foi atingido por um tiro de canhão, fazendo ir pelos ares as quatro torres do castelo e os bairros periféricos. Aproximada- mente um terço da população da cidade - cerca de 400 pessoas – pereceram perante esta catástrofe, levando assim à ruína religiosa, demográfica e urbana de Miranda.

Quase dois anos depois, em 1764 D. Frei Aleixo Miranda Henriques (23º bispo) abandona Miranda, trocando-a por Bragança, que passava a ser outra sede episcopal definitiva e única a partir de 1680.

Duzentos anos depois, graças à construção das barragens de Picote e Miranda, o concelho assumiu-se como uma região em franco desenvolvimento e a cidade, mercê da perfeita harmonia entre o passado e o presente é, hoje, um verdadeiro museu vivo. A cidade vive de numerosos comércios (têxteis, calçado e ourivesaria) destinados aos vizinhos espanhóis, que atravessam a fronteira para fazer as suas compras.

Cliquem neste link para ver um álbum com fotos lindas de Miranda do Douro e dos arredores, no Planalto Mirandês.

abraces algarvi'sh!!!

ps: Têxt'aqui (Wikipedia e Câmara Municipal de Miranda do Douro) e fót'sh'aqui (Wikipedia, Viajar Clix, Bing Maps, Depois Falamos e Skyscraper City (Miranda do Douro e Planalto Mirandês)).

2 comentários:

Chico da Kombi disse...

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Feliz 2013, nobilíssimo Pedro!

Deus lhe abençoe e lhe faça feliz.

Abraço ireceense.

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Pedro Miguel Costa disse...

Bom dia!
Muito agradecido, Nobilíííssimo!!!

Retribuo os votos: que 2013 seja um ano excelente** para si, Nobilíííssimo!!!

** menos no Carioca e no Brasileirão, pois existe o Flamengo (ris'sh)

Brincadeirinha básica. :-D

Tudú dii booom! (Dito com sotaque cruzado de Caldeirão do Boi Valente e Irecê! :-D )

abraces algarvi'sh pra tôd'sh!!!